XXIII Congresso de Cardiologia de Brasília destaca IA na área

De 22 a 24 de maio, o Centro de Convenções da Associação Médica de Brasília (AMBr) recebe o XXIII Congresso de Cardiologia de Brasília, cujo tema central é “Do estetoscópio à Inteligência Artificial: a nova era da cardiologia”. O evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – Distrito Federal (SBC-DF), reúne profissionais, especialistas e estudantes para debater as inovações tecnológicas, tendências e desafios que estão transformando a prática cardiológica.
A cerimônia de abertura, realizada na noite de ontem (22), contou com a presença de figuras importantes do setor, incluindo o diretor científico e de ensino médico continuado da AMBr, Dr. Nasser Sarkis. Em seu discurso, ele abordou as dificuldades enfrentadas pelo sistema de saúde brasileiro, destacando a crise institucional, a precarização econômica, a proliferação de escolas médicas sem critérios de qualidade e o crescimento expressivo do número de médicos no país, que deve atingir 1,1 milhão na próxima década. “Estamos vivendo uma fase de falência institucional e de políticas que dificultam a atuação dos profissionais de saúde”, afirmou Sarkis.
Estiveram presentes também na mesa de abertura Katia Mota, representando a vice-governadora do Distrito Federal (Celina Leão); Luciana Teixeira de Campos, primeira secretária do Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF); Dr. Renault Ribeiro Júnior, conselheiro da SBC; Dr. João Poeys, presidente da SBC-DF; e Sergio Henrique Rodolfo Ramalho, presidente do congresso.
A Aula Magna, conduzida por Eduardo Lapa, do Cardiopapers, abordou o tema “Inteligência Artificial na Cardiologia: ficção ou realidade?”. Durante a apresentação, Lapa demonstrou exemplos práticos do que já está disponível na área, além de discutir as possibilidades futuras e a importância de os médicos se adaptarem às novas tecnologias. Casos clínicos bem-sucedidos que utilizaram inteligência artificial como suporte à decisão foram destacados, evidenciando o potencial da inovação para melhorar o diagnóstico e o tratamento de doenças cardiovasculares.
O congresso promete ser um marco na atualização dos profissionais de cardiologia, reforçando a importância da tecnologia na evolução da medicina e na melhoria da saúde cardiovascular no Brasil.

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